Curso Básico de Teologia (Livre)

Prof. Márcio Ruben



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O Servo Sofredor

Isaías 53.1-12.

 
Comentário Moody
v. 3 Rejeitado entre os homens. Mais exatamente, falta de homens nobres (que o apoiassem). De quem os homens escondem o rosto. Mais literalmente, e (era) como se escondessem o rosto dEle. Isto é, os homens evitariam persistentemente de enfrentar o Cristo verdadeiro, preferindo o "Jesus histórico", que não os perturbaria com a sua cruz.
5. Ferida (E.R.C.). Traspassado (E.R.A.) ou furado. Um termo bem apropriado à crucificação. Transgressões. Uma palavra derivada da raiz "rebelar-se", dando a entender a revolta contra a soberania de Deus. Moído. Mais acertadamente. Totalmente esmagado. O castigo que nos traz a paz, isto é, o castigo que nos proporciona a paz, ou sentimento de bem-estar (não uma infeliz conseqüência do pecado do homem).
10. Quando der ele a sua alma como oferta. Dirigida a Deus diretamente, como Aquele único com a prerrogativa de designar a vida de Cristo para oferta pelo pecado (Isaías usou a palavra 'asham – oferta pelo pecado – que envolvia o pagamento de 120 por cento dos danos como também a apresentação do correspondente animal sacrificial). Verá a sua posteridade. Seus filhos pela fé, os cristãos regenerados. Prolongará os seus dias. Isto não se refere a um período subseqüente à Sua morte e sepultamento? Só a Sua ressurreição física serviria para preencher uma predição igual a esta.
 
BEP
 53:4 ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES.  O NT cita este versículo em Mt 8.17, com referência ao ministério de Jesus, na cura dos enfermos — tanto física, como espiritualmente. O Messias sofreria o castigo que nos era devido, para nos livrar das nossas enfermidades e doenças, e não somente dos nossos pecados. É, portanto, bíblico orarmos pela cura física. Assim como Ele levou sobre si os nossos pecados, Ele também levou a doença e a aflição que nos atinge.
 53:5 PELAS SUAS PISADURAS FOMOS SARADOS.  Esta cura refere-se à salvação, com todas as suas bênçãos, espirituais e materiais. A doença e a enfermidade são consequências da queda adâmica e da atividade de Satanás no mundo (ver o estudo A CURA DIVINA, p. 1402). “Para isto o Filho de Deus se manifestou; para desfazer as obras do diabo” (1 Jo 3.8). Cristo concedeu os dons de cura à sua igreja (1 Co 12.9) e ordenou a seus seguidores curar os enfermos, como parte da sua proclamação do Reino de Deus (Lc 9.1,2; 10.1.8,9,19).
 53:6 TODOS NÓS ANDAMOS DESGARRADOS COMO OVELHAS.  Todo ser humano, numa ocasião ou noutra, preferiu seguir seus próprios caminhos egoístas e pecaminosos à obediência aos mandamentos justos de Deus (ver Rm 6.1 nota). Todo ser humano é culpado e, portanto, precisa da morte de Cristo em seu lugar.
 
NTLH
  53.10  ofereceu a sua vida como sacrifício para tirar pecados  Mt 20.28 ;  Gl 1.4 ;  1Jo 2.2 . Em todo o AT, esta é a única vez que se fala sobre uma pessoa que deu a sua vida como sacrifício para tirar pecados.  verá os seus descendentes  Uma maneira de dizer que ele será restaurado. À luz do NT, isso pode ser visto como uma profecia da ressurreição de Cristo.
  53.11  ele será feliz  Esse texto tem sido traduzido de diferentes maneiras. Ao pé da letra, o texto diz apenas: “ele verá”, repetindo uma forma verbal do v.  10 , sem definir o que o servo verá. A Septuaginta complementa com “a luz”A palavra “luz” aparece também num manuscrito hebraico de Isaías encontrado na região do mar Morto, em meados do século XX. Ver a luz é ter alegria, é ser feliz.  os pecados deles serão perdoados  Ao pé da letra, o texto hebraico diz: “ele os justificará”, isto é, “fará com que sejam aceitos por Deus” ( Rm 5.19 ).
 
CNAT - ALLEN; RADMACHER
53.2 — Renovo é o broto que surge do caule ou da raiz de uma planta. A raiz de uma terra seca sugere a rejeição de Cristo por parte de Israel (Is 49.4; 50.6). Não tinha parecer nem formosura indica que o Servo não tinha aparência que o fizessedestacar-se.
53.3 — Era desprezado e o mais indigno. Para referências relacionadas à rejeição do Servo, vejaIsaías 42.2; 49.7; 50.6 (compare com Mc 9.12). Homem de dores não significa que o Enviado fosse destituído de bom humor, mas que sabia melhor que qualquer pessoa as complicações que o pecado traz à vida humana. Pelo fato de ser homem de dores, ele é capaz de consolar os que experimentam o sofrimento.
53.4 — Ele tomou sobre si. O Salvador veio para sofrer e morrer pelos pecados de outros (53.6,11,12; Mt 8.17; Hb 9.28; 1 Pe 2.24). Enfermidades (ou sofrimento) e dores (ou doenças) dizem respeito às consequências do pecado. O povo considerava que Cristo era ferido de Deus, porque a lei afirmava: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (Dt 21.22,23; Cl 3.13).
53.5 — A repetição dos pronomes ele e suas com nós e nos reforça o fato de que o Servo sofreu em nosso lugar. O castigo [...] suas pisaduras. Para uma referência semelhante, veja 1 Pedro 2.24A palavra paz resume o ministério de reconciliação, justificação, adoção e glorificação do Servo (2 Co 5.17-21). Ao afirmar que foram sarados (v. 4), o remanescente expressará sua fé no que Deus anuncia em Isaías 52.13.
53.6 — Todos nós andamos desgarrados como ovelhas. Para uma perspectiva do Novo Testamento, veja 1 Pedro 2.25.
 
COMENTÁRIO  AT CHAMPLIN
 
Sofrimentos do Servo do Senhor (52.13 - 53.12)
O Servo Será Exaltado. Temos aqui o quarto cântico do Servo. Ver esses cânticos em Isa. 42.1-4; 49.1-6; 50.4-11 e 52.13-53.12. O termo "Servo", algumas vezes, refere-se a Israel e, de outras vezes, ao Messias; precisamos descobrir no contexto qual dos dois está em vista. Tentar aplicar o que se segue aqui a Israel e apagar as referências messiânicas é um suicídio interpretativo. Nada existirá de messiânico, em todo o Antigo Testamento, se esta passagem não for messiânica. "Deus haverá de exaltar Seu Servo brutalmente desfigurado para o espanto paralisado dos governantes do mundo (Isa. 49.7,23)" (Oxford Annotated Bible, comentando sobre o vs. 13, cuja obra, contudo, aplica essas palavras ao povo de Israel). A passagem é distintiva, contendo 46 palavras peculiares ao Segundo Isaias. Esta seção tem afinidades com os salmos de entronização nos quais Yahweh é reconhecido como Rei de Israel. "O poder dramático do poema é quase avassalador" (James Muilenburg, em sua introdução a esta seção). "O poema como um todo é uma composição triunfal, conforme mostram claramente as estrofes de abertura e encerramento. Assim, ajustam-se perfeitamente ao contexto. De fato, o principal motivo da grande reversão, em Isa. 49.1-52.12 e 52.13-53.1, é o mesmo, e continua pelo capítulo 54 adentro. Um estudo detalhado confirmará a conexão de nosso poema tanto com o que antecede quanto com o que se segue. A ênfase recai sobre o braço de Yahweh, sobre o propósito de Yahweh, sobre o paralelismo das nações e seus reis, sobre as palavras desnudar e guiados, e também sobre a aflição (ver Isa. 50.5,6; 51.17-23; 54.11; 52.2-6) e muitos outros fenômenos similares, os quais argumentam fortemente pela autoria do poema por parte do segundo Isaias, e sua atual posição dento da coletânea de escritos sagrados" (James Muilenburg, in loc). "Esta é, talvez, a mais bem conhecida seção do livro de Isaias. Coisa alguma opera por mero acaso. Ver Cot. 3.1; Heb. 1.3; 8.1; 10.12; 12.2 e I Ped. 2.2. Cf. os atos prudentes do "renovo justo de Jer. 23.5". Alguns estudiosos vêem aqui a crucificação (como um levantar), enquanto outros vêem a ascensão de Jesus, vista profeticamente (ver Isa. 6.1; 47.15; Sal. 89.27). O Targum tem aqui uma interpretação messiânica, tal como faziam os antigos rabinos como Aben Ezra e Alshech. Diz o Targum: "Eis que Meu Servo, o Messias, aparecerá". Banchama afirma que o Messias seria exaltado acima de Abraão e Moisés, e seria superior aos anjos ministrantes.