Curso Básico de Teologia (Livre)

Prof. Márcio Ruben



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A Vontade de Deus

Romanos 8.28-30

Comentário Bíblia Plenitude
8.28 propósito, prothesis; Strong 4286; De pro, "antes", e thesis, "um lugar", portanto, " uma colocação para fora". A palavra sugere um plano deliberado, uma proposição, um plano de avanço, uma intenção, um propósito. De 12 ocorrências no NT, prothesis é usada 4 vezes para os pães da proposição de Levítico (lit. "o pão colocado fora"). A maioria dos outros usos aponta para os objetivos eternos de Deus relacionados com a salvação. Nossa salvação pessoal não foi somente bem planejada, mas também demonstra a fidelidade tolerante de Deus enquanto espera a consumação de seu grande plano para sua Igreja. 
 
 
Dicionário Strong
4309 προοριζω proorizo
de 4253 e 3724; TDNT - 5:456,728; v
1) predeterminar, decidir de antemão
2) no NT do decreto de Deus desde a eternidade
3) preordenar, designar de antemão
 
 
Comentário Expositivo Wiersbe
O cristão não precisa desanimar em momentos de sofrimento e de provação, pois sabe que Deus trabalha no mundo (Rm 8:28) e que o Senhor tem um plano perfeito (Rm 8:29). Seu plano tem dois objetivos: nosso bem e sua glória. No final, ele nos tornará semelhantes a Jesus Cristo! O melhor de tudo, porém, é saber que seu plano será bem-sucedido. Esse plano começou na eternidade, quando Deus nos escolheu em Cristo (Ef 1:4, 5). Ele nos predestinou para que, um dia, sejamos como seu Filho. A predestinação aplica-se apenas aos salvos. Nenhuma passagem das Escrituras ensina que Deus predestina as pessoas à condenação eterna. A condenação de tais pessoas deve-se a sua recusa em crer em Cristo (Jo 3:18-21). Os que são escolhidos por Deus são chamados por ele (ver 2 Ts 2:13, 14); quando respondem ao chamado de Deus, ele os justifica e também os glorifica. Isso quer dizer que o cristão já foi glorificado em Cristo (Jo 17:22); a revelação de sua glória aguarda a vinda do Senhor (Rm 8:21-23). Como é possível nos sentirmos desanimados ou frustrados quando já participamos da glória de Deus? Nosso sofrimento de hoje é apenas uma garantia de que receberemos muito mais glória quando Jesus Cristo voltar.
 
Comentário Davidson
A SOBERANA VONTADE DE DEUS GARANTE A GRAÇA (#Rm 8.28-30) -O espírito humano e o divino Espírito, harmonizados numa vontade, estão de fato-afirma-o Paulo neste parágrafo-realizando a vontade de Deus que abrange todas as coisas. Em vista dessa divina operação em nós e em nosso favor, somos advertidos de que para os que amam a Deus tudo lhes coopera para o bem, isto é, os que são eficazmente chamados segundo o seu propósito (28). A divina vontade está por trás dos chamados, que, não somente ouvem o chamamento, mas lhe obedecem. O que ficou estabelecido na presciência e na predestinação divinas, atinge inevitavelmente o alvo divino para a glória divina, que inclui o bem-aventurado estado dos eleitos. O propósito e o plano eterno é fazer os crentes conformes à imagem de seu Filho (29), o qual é por Si mesmo a imagem perfeita do Pai (cfr. #1Co 15.49; #2Co 3.18-4.4; #Cl 1.15), de modo que Ele é o primogênito entre muitos irmãos. Primogênito (29) implica, não simplesmente prioridade, mas preeminência no meio da multidão de irmãos redimidos. Paulo revela as etapas do decreto divino e sua realização. A ordem eterna operando no espaço é presciência, depois predestinação. Esta se baseia no "conhecimento prévio". Uma etapa dá lugar a outra. A expressão "conhecer de antemão" (gr. proginosko) significa "unir-se antes com alguém" (Cremer, p. 161). A idéia é de uma associação pessoal e pré-temporal, no sentido dinâmico e não estático, visto que é a origem prolífica de atividades subsequentes. Assim, "conhecer de antemão" alguém é entrar em comunhão com a finalidade de lhe conferir um favor especial, enquanto que "predestinar" decide que esse favor assuma o aspecto da filiação em Cristo. Presciência, segundo o uso bíblico do verbo "conhecer" (cfr. #Sl 1.6; #Sl 144.3; #Os 13.5; #Am 3.2; #Mt 7.23; #Jo 10.27; #1Co 8.3; #Gl 4.9) implica favor ou graça como o eterno começo de todos os outros processos da salvação, interpretação esta que concorda com toda a teologia paulina. Então o decreto divino entra no tempo e se manifesta como chamada, justificação pela fé e, por fim, glorificação (30). Esta miraculosa consumação, planejada na eternidade, realiza-se em nossos corações crentes com a promessa de terminar, entre louvores, no estado de santificação aqui e de glória no além.
 
Comentário Fiel - John Murray
"No tocante a esta ideia, existe casualmente envolvida na relação de sermos os chamados de acordo com o propósito divino (pois a ênfase recai sobre kletois) a certeza de que para eles todas as coisas..." (Meyer, op. cit., ad loc.). "Os sofrimentos naturalmente, só podem tender para nosso benefício na suposição de que amamos a Deus; mas o alicerce de sua salutar operação não jaz em nosso amor, e sim em nossa chamada conforme o propósito divino". (Philippi, op. cit., ad loc.).
 
 
Comentário BEP
 8:28 TODAS AS COISAS CONTRIBUEM JUNTAMENTE PARA O BEM.   Este trecho traz grande conforto ao filho de Deus, quando temos que enfrentar sofrimentos nesta vida. (1) Deus fará o bem surgir de todas as aflições, provações, perseguições e sofrimentos. O bem que Deus leva a efeito é conformar-nos à imagem de Cristo e, finalmente, levar a efeito a nossa glorificação (v. 29; ver os estudos A PROVIDÊNCIA DIVINA, p. 105 e O SOFRIMENTO DOS JUSTOS, p. 772).
 (2) Essa promessa é limitada aos que amam a Deus e lhe são submissos mediante a fé em Cristo (cf. Êx 20.6; Dt 7.9; Sl 37.17; Is 56.4-7; 1 Co 2.9). 
 (3) “Todas as coisas” não incluem os nossos pecados e nossa negligência (6.13; 6.16,21,23; Gl 6.8); isso quer dizer que ninguém pode alegar motivo para pecar, justificando que Deus fará resultar isso em bem.